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domingo, 29 de outubro de 2017


II Mostra Nacional de Contadores de Histórias em Brasília

Sábado:
Dia 25 de Novembro de 2017
 às 16 horas Sarau com Lançamento da coletânea  Histórias para Conta e Encantar.

Local: Setor Cultural Sul Lote 02 - Esplanada dos Ministérios, Brasília  anexo do Museu Nacional da Republica. 




Sexta:
Dia 24/11/2017
Oficinas com os contadores de Histórias
Local BOOKAFÈ 607 sul
 EndereçoSgas Qd 607 Modulo 48 1, SHCS - Brasília, DF

Cada oficina terá uma taxa de R$45,00 realizando
 duas o valor é de: R$80,00

 Nome do ministrante/Região
 Nome da Oficina
Numero máximo de Participantes / Horário.
 Leda Gonzaga-MG
 Construção de personagens do livro: A saia Mágica de Alice
20 pessoas por turno

Manhã 9 ás 12
Tarde  14 ás 17h

 Joca monteiro- AM
 Vivências pra contadores de histórias e jogos de interpretação.
30 pessoas por turno

Manhã 9 ás 12
Tarde 14ás 17h
Edvânia Braz GO
Memória musical a Musica complementa e/ou constrói uma história
20 pessoas por turno

Manhã 9 ás 12
Tarde14 ás 17h
Cristina Leite- DF
Brincadeiras cantadas africanas e indígenas
30 pessoas por turno

Manhã 9 ás 12
Tarde14 ás 17h
Marlene Massaroca
Brincadeiras Cantadas
20 pessoas por turno
Manhã 9 ás 12
Tarde14 ás 17h
Andrea Sousa- SP
Literatura de Cordel :
 Fonte e Escoadouro da oralidade
20 pessoas por turno
Tarde14 ás 17h


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Pós graduação A Arte de Contar Histórias




Nota Oficial da Associação Amigos das Histórias
sobre o PL7232/17


Por meio desta, a Associação Amigos das Histórias e seus associados vem comunicar sua decisão e opinião a respeito da PL7232/17. Construída baseada nas últimas duas reuniões, nos dois fóruns e no seu último seminário, informamos:

A parceria da Associação Amigos das histórias com a Deputada Erika Kokay nasceu no ano de 2011, junto ao presidente da associação William Reis, na ocasião da aprovação da Lei 4545 que instituiu a Semana Distrital do Contador de Histórias. No ano de 2012 a Deputada foi para a Câmara Federal e levou a ideia da mesma lei, que ficou em tramitação entre 2012 e 2017. A Lei da Semana Nacional do Contador de Histórias foi aprovada no mês de Setembro/2017. Do ano de 2011 ao ano de 2017, a nobre Deputada homenageou sucessivamente os contadores de histórias do Brasil e do mundo no plenário da Câmara Federal e da Câmara Distrital, no dia internacional do Contador de Histórias (20/3) em parceria com a Associação Amigos das histórias. Um feito inédito para demonstrar e valorizar o trabalho dos contadores de histórias do Brasil, não só dos que estiveram presentes.
Foram encontros maravilhosos, com pessoas de todos os cantos reunidas para compartilharem suas experiências. Qual Associação cultural não gostaria de reunir todas as pessoas do seu país e do mundo que exercem sua atividade semelhante, ainda mais no centro do Poder republicano? Se isso fosse possível os contadores brasileiros saberiam do quanto são fortes nacionalmente. Raríssimas oportunidades como essa acontecem em um parlamento tão voltado para servir a interesses sombrios de elites e grupos preocupados unicamente em se manter no poder.
 Ao longo desses 7 anos de eventos em Brasília, diversos contadores de histórias de outros Estados e Países estiveram em Brasília diretamente com a deputada por intermédio da Associação. Muitos falavam sobre a necessidade de apoio e solicitavam a criação de leis que viessem a garantir direitos, visibilidade, reconhecimento e até a profissionalização do contador de histórias.  
O Presidente da Associação Amigos das Histórias, William Reis, quando questionado ressaltou a deputada diversas vezes que a Associação seria incapaz de redigir a lei sobre a profissionalização, seja por legitimidade ou recursos disponíveis. A deputada sugeriu então o envio de emails para contadores de histórias de outros estados para colaborar no texto. Por isso, no ano de 2015 e 2016, a Associação e a equipe da deputada repassaram emails a diversos contadores de histórias, sugerindo a participação, discussão, opinião e escrita no futuro possível texto da lei. No mesmo foi sugerido que os contadores de histórias se reunissem em seus Estados para debater tal proposta. Vivemos em um país multicultural e de dimensões continentais. Seria impossível escutar a todos os contadores, a menos que a Associação possuísse todos os contatos de todos os contadores de histórias do país. Houve intenso trabalho de pesquisa para encontrar nas redes sociais pessoas vinculadas a arte narrativa. Não foi objetivo da Associação se apresentar como legitimada instituição para representar todos os contadores de histórias do Brasil. Inclusive, muito importante ressaltar que a Associação não se manteve como mentora, orientadora, centralizadora das decisões, liderança do projeto, guia intelectual ou quaisquer outros adjetivos que imputem a ideia de serem “donos da Lei”. Pelo contrário, todas as sugestões eram enviadas diretamente para a deputada. Prova disso culminou na escrita do texto, realizada pela assessoria da deputada, baseada nas sugestões enviadas, que foram apenas reunidas e compiladas no PL 7232/17. Ressaltamos que em nenhum momento foi enviada para a Associação sugestões contrária a criação de uma Lei para a profissionalização dos contadores de histórias. Destarte, deixamos claro também o nosso choque com o parágrafo (art 2º do PL) a respeito de uma suposta obrigatoriedade de formação para exercer a profissão. Apesar da defesa intransigente da educação, do investimento individual pedagógico e da torcida para que se espalhem cursos de contação pelo Brasil (inclusive muitos deles dados pelos que eram contrários ao projeto de Lei). Não concordamos e compactuamos que diplomas sirvam como parâmetro de identidade de Contadores de Histórias.  Mais ainda, como todas as leis, essa também poderia ser evidentemente melhorada. Por isso, incentivamos a criação do Fórum Online para debate e a reabertura das cartas com opiniões dos Estados. Houve certo alvoroço e tentativas inúmeras de colocarem a Associação como inimiga dos contadores, unicamente por defenderem a necessidade do debate.
A discussão ultrapassou qualquer interesse objetivo, pois se tornou política e pessoal, focada em tentativas infantis de deslegitimar o outro, atacar a honra e inventar mentiras. Isto culminou na completa desunião, rivalidade e bipartição entre os lados. Ou se era a favor ou se era contra, pouco se buscava em como melhorar o PL. Algo muito semelhante ao que ocorre no cenário político nacional contemporâneo. Apenas 7 Estados dos 27 se manifestaram até agora, demonstração clara do desgaste provocado pelos que buscavam desesperadamente por manterem suas atuações locais e reservas de mercados, acreditando que o PL seria uma ameaça ao próprio ofício. O debate, lamentavelmente, não foi acadêmico, racional, amplo, tolerante ou objetivo.


A ASSOCIAÇÃO AMIGOS DAS HISTÓRIAS reafirma:


1)    Não escrevemos nenhum parágrafo do Pl 7232/17, porem sabemos que muitas vezes nos eventos realizados em Brasília diversos Estados em suas falas assumiram a demanda da criação do projeto lei. Inclusive lembramos que existem contadores de histórias que enviaram suas ideias para o email da deputada, a fim de colaborar com a escrita da Lei.
2)    Ressaltamos que diante do quadro que se estabeleceu nas redes sociais, inclusive com muitas inverdades no que cerne a respeito de que o PL7232/17 afirmava que só seria contador de histórias quem fosse pós graduados, com formação acadêmica em a arte de Contar histórias. Passamos a acreditar que o reconhecimento seria um passo bom e seguro.

Porém, gostaríamos de deixar claro que:


1)    Acreditamos que a discussão não deveria se findar;
2)    Que a demanda do oficio de contador de histórias hoje e futuramente é completamente diferente da de 10 anos atrás. É possível viver exclusivamente como contador de histórias!
3)    Muitos contadores de histórias que vivem exclusivamente deste oficio poderiam sim ser beneficiados com tais leis.
4)    Sabe-se que a campanha do contra ao PL7232/17 foi excludente ao determinar o fim de um processo democrático que se propôs, e ao não possibilitar a ampliação do debate em outros Estados, passou a ser vista por nós como uma campanha desagregadora.
5)    O que possuía a intenção de unir, possibilitar e agregar importantes sugestões para a melhoria dos mais desfavorecidos em regiões onde poucos incentivos existem a favor do livro, da leitura e da palavra narrada se transformou em uma guerra de interesses individualistas e egos exaltados.
6)    Em muitos momentos no fórum virtual, não nos foi permitido opinar com seriedade, muitas vezes fomos vitimas de deboche e ataques pessoais, assim como a nobre deputada. Não nos importamos com tais ataques, dado o êxito do trabalho que realizamos.
7)      Não acreditamos que a discussão a respeito da valorização e reconhecimento da profissão do contador de histórias se acabe agora. Apoiamos totalmente, além do debate, a correção da PL ou nova escrita da mesma. Sabemos que no nosso País muitas leis nascem sem a participação da sociedade civil, porém este Pl, além de ter nascido com a participação de muita gente interessada no coletivo e dedicada ao ofício, teve a possibilidade e o incentivo de ser corrigido com um número cada vez maior de interessados, buscando ser democrático e participativo desde o inicio da sua construção. Mais ainda, nunca antes houve mobilização de tantos contadores e discussão tão grandiosa acerca do assunto tratado.
8)      Acreditamos que a Assessoria da Deputada poderia ter se manifestado a fim de mediar os conflitos e responder os principais questionamentos dos contrários ao PL. A responsabilidade, principalmente da redação do PL, acabou sendo atribuída de forma equivocada à Associação, que apenas se propôs a tentar unificar os contadores ao redor de um projeto.

Nossa luta é grande e vamos de cá construindo pontes enquanto outros tentam derrubá-las. Continuaremos respeitando o trabalho de todos contadores do Brasil e estamos de portas abertas para os que se empenhem com os mesmos valores que defendemos. Aos contrários, respeitamos as divergências e esperamos que não sejam produzidas aberrações futuras, que todo o alarde não tenha sido em busca de obterem interesses próprios. 
Aproveitamos também para agradecer imensamente a Deputada, aos seus assessores, a todos que escreveram os emails, que vieram participar das homenagens, que divergiram de forma saudável contribuindo para o processo, que entraram em contato conosco, em especial : Grupo Gwaya, Camila Gênaro e Andrea Souza.


Brasília, 06 de Outubro de 2017.
William reis de Oliveira.

Presidente da Associação Amigos das Histórias.

domingo, 6 de agosto de 2017

Sobre a Regulamentação do profissionalização do Contador de Histórias.

Na tentativa democrática de incorporar / corrigir / refazer o PL nº 7232/2017, foi elaborado coletivamente pela Associação Amigos das Histórias do Distrito Federal, Academia Brasileira de Contadores de Histórias e Grupo Gwaya Contadores de Histórias da Universidade Federal de Goiás e com a importante colaboração de Andrea Sousa, a seguinte sugestão para discussão nos fóruns ou no particular de cada contador de histórias.
Art. 1º - Fica criada a profissão de Contador de Histórias, nos termos desta Lei.
Parágrafo único: São considerados Contadores de Histórias os profissionais cuja construção do saber seja desenvolvida no seu cotidiano narrando histórias, em que a oralidade exerça papel fundamental na preservação e transmissão do saber e das manifestações da cultura popular brasileira e da cultura mundial.
Art. 2° Em busca da valorização e profissionalização do Contador de Histórias é importante salientar a importância da categoria de Notório Saber. O Contador de Histórias que comprovar sua atuação em pelo menos uma destas cinco vertentes, ao longo de sua atuação em seus Estados como Contador de Histórias, terá suprida a necessidade de formação. Apresentam-se as cinco vertentes, distintas, embora totalmente imbricadas e entrelaçadas, pelo ponto comum que as unem, a formação do gosto pela oralidade, leitura e convivência humanizadora.
1. Vertente Artística: Contadores de Histórias que atuam como artistas cênicos dedicados e orientados pelas nuances da Arte performática com a intencionalidade de proporcionar fruição ao público que o assiste. Levando em consideração a literatura ou a tradição oral que o contador de histórias teve acesso, montou interpretação própria e a levou a público;
2. Vertente Cultural: Contadores de Histórias que atuam na perspectiva da Valorização, Coleta e Narração de Histórias da Oralidade Local, Regional, Nacional e Internacional, que fazem parte da memória constituinte da diversidade dos Povos, proporcionando o contato e o acesso à ancestralidade desses povos;
3. Vertente Educacional: Contadores de Histórias que atuam na perspectiva pedagógica de formação e atualização de Mediadores de Leitura e Contadores de Histórias, seja ministrando oficinas, minicursos, cursos ou produzindo material didático/pedagógico, nesta área;
4. Vertente Social: Os Contadores de Histórias que disseminam a tradição oral desde a pré- história e favorecem o conhecimento do mundo e da história do homem, promovendo a construção do conceito de ancestralidade e o de identidade cultural dos povos, ao contar, mitos, provérbios, lendas e enigmas; num processo de identificar e resguardar fazeres, sentimentos, glórias e derrotas de diferentes sociedades;
5. Vertente Terapêutica: Os Contadores de Histórias atuam diminuindo o estresse, a tristeza e a dor das pessoas em condições de hospitalização, em todas as faixas etárias encontradas, naquela situação. Ao narrar, os Contadores de Histórias contribuem para um estado de melhor auto-estima, disposição, bom humor, enfrentamento e controle das emoções afloradas, viabilizando assim o bem estar físico e psíquico.
6. Vertente Corporativa: contadores que se dedicam com embasamento no markething, atuando com storetelling, atendendo a empresas comerciais, industriais, sindicatos, organização de eventos.
Art. 3° São objetivos da profissão de Contador de Histórias:
I – Promover a valorização do patrimônio cultural immaterial brasileiro e do mundo. Assim sendo, é importante pensar na categoria Notório Saber, ou seja,àquele Contador de Histórias que comprovar atuação em pelo menos uma destas três vertentes, ao longo de sua atuação como Contador de Histórias, terá suprida a necessidade de formação, neste momento histórico do reconhecimento da Profissão Contador de Histórias.
II – Democratizar o acesso aos bens culturais imateriais;
III - Valorizar a diversidade cultural, contribuindo para a difusão das manifestações verbais, poéticas, literárias, musicais e outras modalidades de manifestações artísticas em uso da arte narrativa.
IV - Incentivar e promover a disseminação das manifestações artísticas, musicais, poéticas, da oralidade e da literatura brasileira;
V – Fomentar a formação de pessoal qualificado para o exercício da profissão, por meio da pesquisa de repertório e o estudo de técnicas e dos respectivos recursos expressivos para contar e narrar;
VI – Propiciar o intercâmbio entre as diversas manifestações da cultura nacional e internacional;
VII - Promover a integração, sempre que possível, com os profissionais das áreas de educação, cultura e saúde.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Dia Internacional dos Contadores de histórias 2017

O Dia 20 de Março- Dia Internacional do Contador de Histórias, foi criado na Europa pelos contadores de histórias Suecos, e há 24 anos em muitos Países se comemora o Dia Internacional dos Contadores de Histórias em diversos espaços culturais e educacionais. No ano de 2011 a Associação Amigos das histórias realizou em Brasília a primeira homenagem aos contadores de histórias na Câmara Legislativa dos Deputados. Nos seguintes anos a Embaixada de Portugal, a Câmara Federal dos Deputados e demais espaços de cultura do DF  tornaram-se grandes parceiros do evento de incentivo ao livro e a leitura.
Associação Amigos das Histórias deseja realizar sua sétima edição, para isso consolidou importantes parcerias a fim de contribuir com a realização do evento no ano de 2017, tendo como importantes apoiadores:
* TV Comunitária DF
* Instrumental & Tal
* Editora Paulinas
* Colégio Maria Montessouri
* Câmara Federal dos Deputados.
* Pátio Brasil Shopping


O evento terá a duração de quatro dias com atividades diferenciadas e inovadoras em espaços diversificados no Distrito Federal, serão parcialmente gratuitas e possui em seu caráter a proposta de não ser apenas um dia de homenagem, mas também um momento de debate que fortalecerá em seus Estados as políticas públicas artística do contador de histórias, uma nova proposta de valorização da profissionalização do contador de histórias e momentos de encantamentos com o encontro da palavra e de diferenciados estilos de cada contador de histórias se apresentarem e narrar. O tema deste ano é: O que move as histórias é o amor!